Produtividade do trabalho na indústria recuou 0,3% no segundo trimestre do ano
De acordo com a pesquisa “Produtividade na Indústria”, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a produtividade do trabalho na indústria de transformação do país variou -0,3% no segundo trimestre deste ano, em relação ao primeiro trimestre. “O resultado se deu por um aumento de 0,9% na produção e de 1,3% nas horas trabalhadas”, destacou a CNI.
Segundo o que esclareceu a Agência Brasil — que, no último dia 17 de outubro, reportou os dados da confederação a respeito desse segmento de negócios do país — o indicador de produtividade do trabalho da entidade “expressa a razão entre o volume produzido e o número de horas trabalhadas”.
No segundo trimestre de 2024, referente aos meses de abril, maio e junho, “a produção industrial subiu 0,9%, mas as horas trabalhadas aumentaram 1,3%”, reforçou a Agência Brasil. “Apesar da queda, a CNI considera que o recuo de 0,3% na produtividade do trabalho significa estabilidade”, frisou o canal de notícias.
“De acordo com a CNI, a produção manteve o ritmo de crescimento no segundo trimestre, enquanto as horas trabalhadas continuaram a crescer, mas em ritmo menor que no trimestre anterior. Isso, segundo a confederação, indica a estabilidade do indicador”, explicou a reportagem da Agência Brasil. “Ao medir a produtividade pelo total de trabalhadores, em vez do número de horas, o indicador tem resultados melhores, com alta de 0,4% no segundo trimestre. Segundo a CNI, esse é o melhor resultado nessa medição desde o segundo trimestre de 2022”, acrescentou a matéria.
Para os próximos trimestres, a expectativa da Confederação Nacional da Indústria é de que, com o fim dos ciclos de treinamento dos trabalhadores recém-contratados, haja crescimento da produtividade.
“Outro fator que deve melhorar a produtividade, informou a CNI, são as medidas recentes do governo federal que criam melhores condições para as empresas investirem na modernização industrial. A entidade cita as linhas de financiamento do eixo Indústria Mais Produtiva do Plano Mais Produção e a nova lei de depreciação acelerada, regulamentada recentemente”, complementou a Agência Brasil.
Confira a reportagem completa publicada pela Agência Brasil.